Em véspera do Dia Dos Namorados, eu não poderia deixar de lembrar aqui a data mais romântica do ano falando de um assunto que muita gente acredita e outras muitas duvidam!
Todos os dias há pessoas reclamando que não encontram o grande amor de suas vidas, mas, segundo o pesquisador de comportamento humano Carlos Hilsdorf, na vida você não encontra o que procura, apenas o que está preparado para encontrar.
O amor é um dos maiores e mais complexos temas de todas as épocas. As abordagens vão desde o romantismo adolescente e apaixonado, passam pela cumplicidade madura dos casais mais experientes e, não raro, pelo divã dos psicanalistas."Muitas pessoas se queixam da ausência do par ideal, mas não percebem que estão vivendo a ilusão da busca da sua outra metade e que, e por conseqüência, se sentem divididos ao meio, seres incompletos em busca de alguém que os complete".
Carlos Hilsdorf faz um Alerta: "Buscar a outra metade significa delegar para outra pessoa a difícil missão de lhe fazer feliz e de suprir faltas que a sua personalidade apresenta e que só podem ser supridas por você. Seres humanos sempre serão "metades"diferentes que juntas não formarão uma unidade, mesmo nos casos de amor mais lindos e perfeitos que você conheça. Quando duas pessoas "inteiras"se encontram podem ser felizes, já duas metades..."
Segundo Carlos Hilsdorf, os dois casos mais frequentes nos relacionamentos amorosos são sempre os das pessoas que se apaixonam por alguém extremamente parecido com ela e os daqueles que se apaixonam pelo seu oposto - alguém totalmente diferente dela.
"No primeiro caso a pessoa não se dá conta que está procurando a confortável, porém, tola posição de não ter que aprender ou se adaptar a nada, afinal vive com uma cópia de si mesmo, seja real ou submissa. No segundo caso, que está procurando alguém que compense as áreas não trabalhadas da sua personalidade e das competências sociais, transferindo ao outro tudo aquilo que tem dificuldade em fazer. Em ambos os casos, observamos um nítido egoísmo de face facilmente reconhecível: o narcisismo".
Como eternizou Caetano Veloso, "Quando eu te encarei frente a frente e não vi o meu rosto, chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto... É que Narciso acha feio o que não é um espelho".
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